Ela:
A lua tão pálida Acompanha-me quando solitária A lua tão rosada Ilumina-me na presença tua Com seu vestido rendado A lua tão pálida Canta uma canção renascentista E dos meus olhos cansados O sono me beija em candura E no sonho me faço tão somente tua Donde a febre do desejo o leito molha E no acordar percebo meu coração ferido. A madrugada se inicia Com o desaparecer da lua... Sob o céu sem lua Eu choro ao entardecer Meus sonhos perdidos
Ele:
Minha pequena pedinte Eu sinto suas orações Que buscam minha’lma Eu sinto seus seios E seu pequeno tamanho E esqueço-me da nossa dor Eu sinto em seus lábios Um odor de febre De uma criança faminta E sobre o seu toque Eu sinto uma embriaguez Que me destrói nesse imaginar, Mais creia que um dia... Sob os olhares da pálida lua Nossos votos de felicidade A noite fria há de abençoar! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 21/08/2011
Alterado em 05/10/2011 |