Beba o absinto de minha boca
Sinta maciez descer em sua garganta Ficando o fogo queimando as veias E na língua o doce como cereja. Beba o absinto deguste com gosto Liberte o louco e divirta-se um pouco Cante cantigas belas de amores Declame sonetos sem rimas Esqueças as formas, dê outras normas Beba o absinto proibido dos Deuses Que liberta os desejos, vontades e mitos. Sinta teu corpo queimando em brasa Elevando-se ao o Olimpo sagrado! Beba o absinto em taça sagrada Beba o absinto em forma de gente Embriaga-se do absinto do corpo pulsante Misture-o ao gozo e brinde em noites de amores! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 06/12/2006
Alterado em 04/08/2007 |