Sou apenas um vento que vaga de eras em eras,
Das narinas de Deus sou carbono,
Nos corpos nus a frescura
Sobre a podridão sou desespero
Da escuridão propago o medo
Do segredo sou o beijo!
Na existência do mundo sou puro
Oxigênio de vida impuro
Carbono telúrico rasgando beleza do mundo
Um buraco negro e profundo
Sou vento quente predominando a paisagem
Vento gelado que deixa a saudade.