Venho lhe dizer que sou fogo
Que minh’alma arde mesmo sem ter teu calor Admito que sou réu confesso desse ardor Esse calor que inunda meus sonhos em noites frias Meus dedos são labaredas indecentes; Buscam sentidos, busca atrito e faíscas... Longe de ti ainda sou fogo... Que arde e lateja no desejo por ti guardado. Longe de ti redescubro a água e o frio; Mais não passa o calor que me tornei, Peço pra voltar pro meu inferno profano Te convido pra suar em minhas mãos Beijar o fel de meus lábios derretidos... Venho lhe dizer que sou foguinho de teus interiores que minha saliva fez caminho em teu corpo e marcas. por onde o meu desejo pra todo sempre te tatuou. venho lhe dizer que sou fogo; Secreto fogo de teus interiores!! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 26/06/2011
Alterado em 05/07/2011 |