As vezes me sinto acompanhado na solidão,
Entre as caras e vozes que não reconheço. Abismos, desafios e pedras na contra-mão Vou em frente; se tropeço, não amoleço. Algo em nossas vidas que não escolhemos: Destino. A caminhada é dura, superar cada etapa com diginidade É o prêmio que nos cura, sem reclamar, sem juras. Meu mundo pode ser pequeno se não tentar, desanimar. Pode ser imenso se aceitar os desafios, sem reclamar. Olho no céu reconheço as estrelas, ou nuvens de outros lugares Olho no horizonte, vejo no infinito as portas do meu destino. As vezes me desloco como peixe contra a correnteza Outras vezes, leve como passáro solto pelo ar. Na visão do futuro que nunca chega, não posso parar. É a estrada da vida, minha vida, a me desafiar. O caminho já vivido; preto-branco ou colorido É minha história que posso contar Não acrescento, nem invento para não destoar Da sinceridade e honestidade, a herança que posso deixar. Meu mundo é assim; sempre em movimento, Tal como andar de bicicleta não posso parar. Quando me percebo na solidão, o silêncio a me inquietar A fuga na imaginação me leva a qualquer lugar Que já passei ou sonho um dia chegar. Nessa caminhada permanente, qualquer dia desses Páro e vou ver onde estou, e se estou. Desistir? Não sei conjugar esse verbo. Voltar? Não conheço o caminho de volta.. Mais a solidão, essa em meu lado sempre estará! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/11/2010
Alterado em 03/05/2011 |