Cachoeira-Carajás/Pa
Veias transparentes Borbulham vindas do ventre da terra É o rio em sua nascente. Pequeno córrigo liquido cristal Em águas tímidas e corrente. Na procura do seu destino Logo se arrasta, cortante canal Abrindo seu próprio caminho. Aparentemente sem pressa Em movimento que não cessa Alimentando-se de outros rios; Torna-se gigante e segue Desce penhascos, encanto de cachoeiras Cortinas da natureza Fica agitado e logo se acalma. Serve a quem o segue Com fertilidade e alimento Quando desafiado; Queixa-se a natureza, Que faz o tempo mudar Clarões e trovoadas Mais água que faz o rio exceder Devastação e beleza Lamentações e respeito O homem tem que ceder. Lá se vai o gigante Lento rodeando o monte Destino ao mar Para o encontro inevitável Lentamente é engolido, se desfaz Mais um ciclo da natureza Encanto e beleza. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/11/2010
Alterado em 03/05/2011 |