Eis que sou pó da luz infinita
E vôo na brisa rumo ao horizonte perdido; Desvio caminhos, deixando rastro de brilho. E vejo-me em teus olhos sofrido. Faço-me de teu corpo deixado pela brisa Vejo-me em teu rosto um sorriso medroso Aceite-me como amor puro, cristalino. Eis que sou pó, lágrima... Gargalhada de Deus; Silencie-te para ouvi-la! Eis que sou mundo, Imundo, feliz e triste! Eis que sou força, Medo, sonho e ilusão! Eis que sou vagante desse mundo passageiro Onde em tua'lma penetrou, Na intensão de ensinar-te o que seja amar... E transformar-te em imortal; Adorador de solidão! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 22/09/2010
Alterado em 03/05/2011 |