Sufoca o pobre coração no peito
Que pulsa arteiro, com ar rarefeito Suplica por um beijo morteiro; Que sorrir a'lma que treme... No imaginar dos desejos supremos. De uma boca a outra boca domando, E repete mil vezes chorando: - Que vive por amar demais!! Oh! Nobre cafajeste de sangue quente, Que vibra o corpo da donzela Em noites de cantigas de gozo expurgado Donde o suor solitário molha a colcha E a seda exala cheiro de desejo... Onde o leito em fogueira imaginária Transforma-se em ring de orginas dedilhadas; Donde o nobre cafajeste canta a lua, E a donzela escuta nua... [amar um cafajeste é uma experiência gostosa porém... Passageira!] Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 16/09/2010
Alterado em 03/05/2011 |