(Qualquer semelhança, não há de ser mera coincidência!
ouça a musica de fundo: http://www.monecarmo.net/visualizar.php?idt=2495120 ) O amor-poesia fere femina’lma que suplica, Lampeja pestanas carregadas de desejos Enclausura-se o corpo de possíveis beijos E cega-se de alguma paisagem possível Possível de amar a real e não a poética, Insiste em dedicar-se a rima que não rima Luta contra tudo e todos para o amor-poesia E esquece-se de lembrar que tudo é fantasia. Constroem textos em favos de mel excessivo Que escorre entre as frases desconexas; De uma inspiração confusa... Ofusca, busca e luta! Luta para oferecer ao amor-poesia Sua alma quase poetisa... Que grita! Que chora! Que pergunta! Que suplica! Que quer amar... Amar a poesia... Esquece que o melhor gozo sai do corpo que vibra, Mais no tinteiro a pena que goza letras perdidas... Se perdem nos olhos da inspiração poesia, Que sorrir e agradece com palavras de carinho, E a poetisa se contenta com tão pouco, tão pouco Que se sente a melhor dama para inspiração que dedica, Sem notar-se o quanto é triste a suplica... Do amor-poesia, cujo o qual a penas ela, acredita ser infinita... Ah! poetisa... Para o amor-poesia reticências predomina... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/09/2010
Alterado em 03/05/2011 |