Para uma mãe e um pai,
O poema de um filho interrompido... Com alma vazia e morta Que na solidão vive No bosque de natureza morta Jazigos de um filho querido. Pequena alma errante Que te atordoa em sonhos Onde bate em tua porta Procurando um descanso. Com solidão amarga e dorida Um frio que corta este ser vazio Pequena alma desgraçada Que invade teus dias mundanos. Ah! Pobre alma pequenina que sou Que se refugia em meio à carniçaria De tantas almas que ali se alojou Atrás de carinho e entendimento Do porque que ali ficou! Oh! Mãe maldosa sem coração Matara um filho por imposição Que ora vaga meia-morta Pelo caminho sem volta Do perdão! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 25/09/2006
Alterado em 26/09/2006 |