Sinto na face uma lágrima perdida
Tentando se esconder antes que outras vinham
Demônios levem essa tristeza daqui
Hoje desejo poetar sorrisos sem fim...
Es que dou vida a minha pena
De meu tinteiro saem sangue,
Um lindo vermelho.
Que achando ser poeta
Abro meus pensamentos
E solto no mundo insano
Deste meu momento!
Em transe com as vírgulas,
Em sintonia com as reticências
Meus olhos ardentes escurecem
Em meu pensar delirosos e impuros
Expulso como gozo da pena a tinta vermelha
Que lambuza no papel a eternidade de loucura
Que expulsa o louco sentimento que do peito ora aflora.