Ao querido Bergamo.
De repente os olhos buscam palavras que se refletiam na retina que se achava em uma eterna loucura de medos gritantes... Muitas vezes a lagrima que caia solitária se enxugava por si só antes de escorrer toda a face, pela calma que com que a alma se dava após ler tuas bios e crônicas tão simples e tão cheia de ti e tão repleta de vida e tão gente e tão casual e tão real... Leio muita coisa sem graça repleta de palavras buscadas em dicionários e com sentindo triplicados em linhas retas engomadas que de tão perfeitinhas enjoam ja na primeira linha... Leio poucos ou quase ninguém... Me leio menos ainda e me critico mas, porém, minha arrogância bate palmas pra mim mesmo e nela me acho poetisa e escritora em alguns momentos. Tuas letras querido, são fatos reais de gente real... Não lhe percebia poeta, mas em tuas letras desalinhadas existia tantas rimas, tanta poética que minh’alma se admirava com tamanha coragem cujo o qual tu exibia e fazia de teu leitor um fiel seguidor de ti. Escrever é um Don, assumir suas escritas é a riqueza que quase ninguém tem... Hoje se maquiam verbos e camuflam rimas, poucos se mostram como realmente são e tu és assim, era assim e pelo o pouco que li me tornei seguidora de tuas bios, e assim serás ate o ultimo suspiro! Medos, insônias, amarguras, amores, desamores, FAMILIA, amar e se dedicar de alma a um filho... Como disse em um de meus comentários a você... Tentava me ver daqui a 20 anos se teria eu passado por algo parecido que tu contavas tão real e tão humanamente bem... A tristeza meu tema predileto, a vida meu enredo sincero, a morte como o mistério que busco desvendar e pronta para guerrear a qualquer momento... E o amor, cujo não tenho sorte... O amor que canto desiludido, o amor que invento e vira poeira pelo meu mundo, o amor que crio e alguém destroe... Hoje me sinto mais fria, porém, mas racional, porém menos emotiva, porém, mas amadurecida e sem medo de me expor, sem medo de mostrar por que sofro e porque amo. Hoje fechei todas as cortinas, enfrentei o escuro e dialoguei com o silencio... O remédio pra dormir, o ante-depressivo jogava-me o ser, para dormir por cima das nuvens, a alma parecia flutuar, os olhos pesavam, mas o sono não vinha... Um cigarro, dois cigarro, três cigarros... Café, café, café... O silencio continuava falando o corpo já não ouvia e nem dava opinião de nada. Quando o sol tocou meus pés pela fresta da janela, pude perceber que apenas tinha adormecido, Bom dia LUZ.... Que me mata e me devolve a vida! ----------------------------------------------------------------- Querido Bergamo... Obrigada por toda gentileza para comigo, pelo carinho de luzes que me oferecia com as leituras de tuas Bios, Crônicas e acrósticos... Reforço, teus escritos tinham mas poesias que todas as poesias simetricamente construída... Teus escritos tinha rimas reais que inspirava o coração de bater um pouco mas rápido e crendo em dias melhores e lutando para vencer a si mesmo, enfrente ao espelho de nossa arrogância... Sinto falta de ler-te... Sinto falta de me inspirar verdadeiramente em palavras reais de fatos vividos que ensina muito, mas do que qualquer texto sedutor repleto de mentiras!! Saudades poéticas e beijos de luzes em todos os teus dias... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 24/06/2010
Alterado em 09/03/2011 |