Meu corpo e um poço
Que se enche com tua chuva Meu sexo e terra úmida Regada de teu suor em pingos Meu corpo na vertical é teu violão É linhas e curvas onde de seus dedos Saem sons de paixão Teu corpo é meu dicionário onde procuro palavras É meu diálogo inebriante de loucura E voz solta vagando em meu espaço Teu corpo é raio de sol Dando vida a minha rosa nua! É a beleza do nascer de amor-perfeito Em terra crua... (1ºpublicação em Abril de 2006.) Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 01/09/2006
Alterado em 01/09/2006 |