Dentro de um coração pulsante
Cria-se um coração que respira Bate fraco, aprendendo a ser vida No surpreendente presente divino. Dentro de um corpo oco... Pensava-se estéril ser a terra, Eis que brotou do acaso; A vida que não se sonhava produzir Dentro da alma que treme... Que chora e sorrir... Vez de contentamento, Vez de desespero... Faz do ser infértil a fertilidade De produzir futuros únicos Sem querer absolutamente nada... Nada... Do doador aprisionado. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 16/05/2010
Alterado em 29/05/2010 |