)i(::: A parede que ostenta Monet. (Gravura de Claude Monet)
A gravura de Monet pendurada solitária,
Adornando uma luxuosa sala
Nem ao menos existem olhos
Que possam contemplar tamanha beleza.
Quantas solidões pelas cores dançam
E na preta tinta um barco solto a deriva
Um homem no meio do oceano amargurado
Ou talvez fugindo da futilidade do acaso.
A luxuosa sala não conforta ninguém,
Janelas fechadas e o ar artificial que gela,
Morbidez da beleza que ali estática fede
E ninguém a contempla com simplicidade.
Monet, mais parece um quadro qualquer
Exposto em um canto que precise apenas de charme
E ignorante se faz teu dono, por não compreender a arte.
Morre Monet, ali, parado em um lugar vazio
Ao mesmo tempo que brilham meu olhos...
Diante de uma originalidade única e sem valor correto,
Enquanto pessoas nem notam a obra e vida
Da parede que o ostenta...
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Texto abaixo corrigido por IA.
em 02/06/25
A gravura de Monet pendurada, solitária...
ornando uma sala luxuosa demais pra sentir.
Nem há olhos que a toquem —
tamanha beleza repousa... despercebida.
Quantas solidões dançam nas cores,
e na tinta preta, um barco à deriva.
Um homem... perdido no oceano de mágoas,
ou talvez só fugindo da futilidade do acaso.
A sala rica não consola ninguém.
As janelas seladas... o ar, frio e forçado.
A beleza ali parada apodrece em silêncio,
sem jamais ser vista com simplicidade.
Monet, parece só mais um quadro
largado num canto que pede enfeite —
e seu dono, ignorante,
pensa ter arte... sem ao menos senti-la.
Morre Monet, parado num vazio sem poesia,
enquanto meus olhos brilham...
não por status,
mas pela verdade crua
de uma obra viva, esquecida
numa parede cega.