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 Quem da dor provou seu gosto
Arrotou amarguras e sofreu empachamento Vomitou tons reais em gosmas ardidas Sentiu o peso da cruz pelos ombros E de repente entendeu quem foi Jesus! Quem da dor provou seu gosto, Buscou no errado o entendimento do certo Perdeu-se em meio ao egoísmo... Entendeu que nada é de si neste agora Quem da dor provou seu gosto, Sabe que só se ganha, quando aceitamos perder Que a derrota é que nos faz forte para lutar E entende a transição do outono para a primavera. Quem da dor provou seu gosto, Sabe que o reverso do verso é muito mais bonito Que tudo que é de graça, no fundo tem um preço Que a vida nos ensina muito mais quando nos [apresenta o seu contrário... Quem da dor provou seu gosto, Compreende que a saudade é dolorida quando [realmente se ama E que o ódio e sentimento gêmeo do amor, Porém estranho de entender e doloroso o sentir. Quem da dor provou seu gosto, Sabe que a distancia tem seu momento perto Quem nem sempre à direita ou a esquerda [é o caminho certo, O ir em frente é sempre, o mais confiante deles. E que o amor começa quando o contrario [de nos se manifesta Igual a sombra que nada seria sem a luz que brilha. Quem da dor provou seu gosto, Sabe que a vida só começa a ser colorida [quando aprende a perdoar E que o amor somente é amor desprendido de posses Quando afogou-se em um mar de sofrimento e dor. Sabendo que é no limite d’alma que vive a [essência do amor. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 07/05/2010
Alterado em 21/05/2010 Comentários
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Tela de Claude Monet