Como que num súbito sorrir
Pressentiu a liberdade assoviar Apertou os olhos e se deixou levar. Na face o vento batia frio Rasgava a pele pálida e fez voar o lenço. A cabeça pendia pela velocidade Não se preocupava com o embaraçar dos fios Sorria da sensação de querer voar A vida lhe penetrava pelo sentir do vento O frio não incomodava, era grande contentamento! Liberdade a 160km/h... Vidros baixos que o vento adentrava... Dava vida a papeis rabiscados de letras qualquer De frases de sentimentos incompreendidos; Ganhava asas e pelo vento voava livre E pelas janelas foi se indo... Embora... Historias! Abriu os olhos, procurou desembaraçar os cabelos, E não os encontrou... Fechou os olhos e viu a estrada! Engoliu as lagrimas e desejou voltar a correr Ser dona do tempo... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 24/04/2010
Alterado em 29/05/2010 |