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 Esta é a carta da primeira e ultima vez que me apaixonei, ele é lindo, complicado, inseguro e de tudo um pouco mais do homem que habita em minha alma... Eu tinha certeza que tu me deixarias em algum amanhã e somente com o passar da raiva é que compreendi tudo.
Independente de estarmos juntos ou não, você sempre será o reflexo de homem que gostaria de estar refletindo junto a minha imagem, que hoje já não é tão bela... E a única mulher que sempre irei invejar é aquela detentora de teu coração, usuária assídua de teu dia a dia... A mulher que pra ti será sempre inteira, sem defeitos ou imperfeita... Pois eu sempre acreditarei que esse era meu destino, ser essa mulher em tua vida... E que não fui e que não sou e nem nunca serei, por tua tão única decisão ou medo de viver o que desejas, pois eu, eu sei o que hora queres pro futuro... Se agente nunca mais se ver de novo ou se falar outra vez... E se estiveres um dia por ai andando despreocupado e de repente sentir uma presença forte ao teu lado, acredite serei eu, pois é fato que penso em ti todos os dias... Todas as horas... Amando-te aonde quer que eu esteja. Aonde quer que eu vá... Aqui ou em algum lugar! Eu te desejo uma historia com final feliz e sabedoria para responder a si mesmo que estais feliz agora ou daqui a um ano ou mais... Sabe, eu acredito que podemos ajeitar e modelar o destino... Mas o nosso próprio destino e não o do outro, afinal, o destino é a ponte que construímos ate a pessoa amada. Tudo o que eu entendo sobre o que seja destino, é que ele quer cumprir alguma coisa, e isso ele não pode fazer sozinho! O fato é que precisamos aparecer, chamar atenção, deixar rastro de si, voltar varias vezes no mesmo lugar que antes passaram boas horas juntos, ou um lugar secreto que saibamos que um encontrará um pouco do outro... Pois fazendo isso, ainda estaremos construindo aquela ponte ate os olhos, ate os ouvidos, ate o coração no objetivo de fazer a alma compreender do quanto ainda há de amor pairando entre dois mundos distintos, distantes... Sempre fogo.. foguinho teu! Beijos, Eu. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 12/04/2010
Alterado em 15/05/2010 Comentários
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Tela de Claude Monet