°°° Estou grávida de vida rara °°°
As mãos frias pelo vento cortante Despelam peles artificiais, Os lábios secos racham e sangram Na neve pegadas vermelhas; Levam ao desespero da dor. Estou grávida de vida rara E não posso esperar esse pari; Amanhã tudo possa ser ilusão E de repente, de teus olhos sumi! Olhe-me bem pela ultima vez E me tome na voracidade de teu desejo E me salve! E me leve... Deixe-me leve, igual à neve! Deixarei essa vida para ser um brilho, Estrela de teus olhos que sei a cor; Eterna lembrança de palavras doadas Momentos sublimes de puro ardor. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 06/03/2010
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