°°° Fantasmas...
A casa tem cheiro de tristeza mofada O ar pesa como pesa o vazio da sala A voz ganha eco e reverbera alto E estilhaça os tímpanos que nada escuta. Escuridão abraça a porta da frente, Dentro fantasmas correm de um lado a outro Gritam um grito mudo de silêncios surdos E os olhos se enchem de lagrimas quentes. No quarto onde o leito desarrumado fica Travesseiros encharcados de agonias... O sono em doses de cápsulas químicas O corpo fenece... Alma quase enlouquece. O silencio que não se quebra... Nenhum som que cause sorrisos de salvação A luz vai embora e deixa a escuridão Pelos olhos transbordam lagrimas de fogo, Queimam a pele e cega’lma que de exaustão falece! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/03/2010
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