°°° Ecoa pelas paredes a voz de cazuza.
Ecoa pelas paredes a voz de cazuza, “(...) O teu amor é uma mentira, Que a minha vaidade quer (...)” Quebrando o silencio imagino-te Onde estais... Onde andas... Perdido em Sampa... E desaparecido de meus olhos. Em fim sozinho em meu mundo Ninguém sorrindo... Todos foram embora, inclusive você. Não era amor, nem paixão; Talvez fosse pena... Uma doce ilusão? “(...) O nosso amor agente inventa, Pra se distrai e quando acaba agente pensa... Que ele nunca existiu. (...)” Nunca existirá o que pensei sentir E sentido tal ardor... Que entendi ser sonho o meu amor. Acordei e nada vivi, Eis que criei um homem igual a ti E sofri sozinha e chorei em vão Pois criei em meu mundo, Um ser ilusão! Expulsando minha fé no amor Duvidando de minha força interior Para lutar por um ser imaginado Criado por mim mesma, Para me fazer feliz por breves sonhos, Onde de olhos abertos pensei viver Pensei beijar... Senti que me entreguei... Mero sonho de quem deseja um amor sonhar Eis que criei um homem igual a ti, Sem mais nem menos... Idêntico! Hoje ilusões e descontentamento Ao acordar e me achar vazia... Por imaginar um amor pra toda minha breve vida! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/02/2010
Alterado em 07/06/2010 |