Se a cabeça doía, o braço pontuado latejava Pernas arroxeadas com pés inchados... Onde está o carro?? Onde ficou mesmo a estrada parada?? E a vaca? Não, não pergunto pela moça, Refiro-me ao animal que cortou o caminho Deixando rastros de estilhaços de vidro... Roda a roda no ar, enquanto o capô beija o chão. Se a cabeça dói, embriaguez anestésica Coquetel de cápsulas multicor; Pesam os olhos e se afundam... Lateja o braço... A loucura cura e bebe o sangue; A escuridão enfermeira cativante Pesa os sonhos... Onde ficou a estrada parada? O carro na curva jogado... A vaca? Nem pra fazer churrasco! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/01/2010
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