- Rimas sujas
Rimas sujas e putas letras esquecidas Que perambulam sob fio de madrugadas perdidas Riem dos olhos que se entristece por estas esquinas Onde se esquivam inspirações mentidas. Fede o vislumbramento do bêbado poetizado Cantando estórias de contos fadados... Dramatizam paginas viradas no passado E humilham arrotos de transas transados nos becos Que sinalizavam alegrias... Era perdida... Falso alarde... Reticências escorrendo pela saliva bruta, Que declama... Que ironiza moças catadas nas ruas E incendeiam de cachaça amargantes... Que embriagam sonhos alucinógenos De putas noites que gozam sob sons de estrelas; Que caem... E se faz lama nas calçadas de rimas sujas; Onde sempre o mesmo vagabundo se deita... E sorrir por ter tudo e conquistar cada letra, Mais chora por não saber rimar... Rimar o poema sóbrio de uns olhos puro... Que se veste de lua por quem tuas lagrimas nostálgicas Engole amarguras, mesmo beijando outros lábios De um poema sem poesia... Sendo quase uma leitura falsa; Pobres putas de tuas letras insanas... Come as virgulas e gospe pra dizer que ama. °°° Quando terminei essa escrita, percebi o quanto embriagada de sobriedade estava... E sorri... enquanto ela voava... °°° Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/01/2010
Alterado em 14/06/2011 |