- descrente desta poesia, amei o vento...
Andas, reclama... Choras e eu sorrio Um sorriso resultante dos olhos teus... Tu mentes, inventa e ignora teus “eus” Os tantos “teus” que vi despido de ti mesmo. Tens esse jeito escondendo de mim tuas ações Tens todas as mentiras que te faz voar... E voltas silencioso, pelas vigas de corpos tristonhos Onde doas alegrias momentâneas... E então vai embora... Vai além da força que aparenta ter... Vai além da verdade que nega viver... Vai além da buscar de nunca deixar a nostalgia diminuir, Os anos passam... E lá está ele... Intacto!!! Ao redor, escombros de pensamentos passados Subterrado no ego, viagens imaginárias e vidas colecionadas. Lagrimas de razões que buscam milagres de felicidades E doas... Doas possibilidades impossíveis dos amanhãs, Os medos... Os velhos medos da não-liberdade liberta... Conheço-te bem mais que a ti mesmo... Vi além do corpo nu de homem tremendo de prazer; Fotografei a alma que brilhava pelos olhos multicor... Quando de minha boca percebias que ali tudo de ti existia. Fui além do que podia! Mergulhei em teu intimo do destino traiçoeiro; E matei a infelicidade de não crer na vida... E descrente desta poesia, amei o vento... Inspirar-me-ei no vento... Que me bate... Que me acaricia E ouve escuta meu chamado... E não ignora meu sentir, Meu amar... Meu sorrir! Andas... E não vejo teus passos... Reclamas... (talvez) e não escuto tua voz... Mais sei que choras no silencio que te sufoca; A mesma lagrima que bebi no beijo dado; Acabou amor meu???... Não sei lhe dizer... Mais não consigo... Dizer Adeus, Não consigo dizer....A-D-E-U-S !! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/01/2010
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