°° Apenas uma poesia...
Canta a chuva sob o telhado de barro Na varanda a rede balança solitária... Parece que o vento a provoca nunca dança As roseiras de pequenas rosas brancas Sorriem do frescor natural que as umedecem, Samambaias se agitam sob as vigas... A grama batida se afoga e se reanima; Há vida nesse lugar que não percebia; O silencio ficou rouco e não grita... Há suaves musicas naturais divinas. Loucura sentir que solidão purifica Entrar nessa chuva que chama pra vida Ou morrer da vida que chama pra chuva Mais se tudo for, como é essa loucura Talvez a alma renasça mais forte, Percebendo que pra quem esteve tão perto do fim, Pessoas, família, amigos, e teu amor... Serão essas palavras eternizadas, semeadas. Que fará qualquer um poder vir e colherá, Quando entender o real sentido de saudade e amor. Entrando na chuva... A germinar essa flor! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 23/01/2010
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