Os dias têm sido assim e será ate o fim
Agora penso, divulgo ser quimera;
Que arde nos olhos falso esplendor
Aguardando a chegada da primavera
Na esperança de ganhar uma nova flor...
Nas horas, escondidas traições lançadas
E o silencio fazendo alarde confunde;
O covarde não se assume... Explora pomares
Saboreia cada fruto e então se satisfaz.
Sem perversidade, mais com cinismo rebuscado
Dramatiza cada ilusão, monta toda uma solidão
E no auge da trama, destrói sonhos...
Ruínas de dores, saudade então: - decepção!
Os dias têm sido assim e será ate o fim
Um desesperado de olhar tristonho enclausurado
Vagará por jardins distintos e distantes...
Colherá qualquer flor que não lhe apresente espinhos
(pelo menos não aparente)
E sonhará em vão eternidades felizes...
E no primeiro espetar de um admirado espinho,
Sai na solidão aguardando próxima estação
Para tudo recomeçar...
Na esperança de conquistar uma nova flor!