Tentas me decepcionar com tuas mentiras
E em silencio caminho, não desejo isso Descartável desejo esse como esmola E não vês o sofrimento nisso... Importa-te se sofro? Inevitável és tu que pensa por si Egoísmo vosso que não pensa por mim E assim, melhor precipitar logo o fim... Condenado a ter-me em teus pensamentos Não recrimino teu medo de querer-me Fraco é diante de tua própria imagem E mesmo assim sigo amando-te em silencio. Causa-me estranhamento de teus atos Donde a afeição acaba quando nunca a teve Descartam-se momentos comprados de amor Onde fui consumidora de teus ais... E agora “nunca” mais! Mais quando penso que ainda ontem... - Ah! Se tu me deixar outros “ais” de ti consumir Farei me odiar ainda mais pelo amor que mora em ti Mais que tu foges de mim, assim... Não minta para ti mesmo querido, Amadureça junto com o sábio tempo Não tens culpa se te amo... Me iludo bem sei... Então me decepcione em uma segunda vez! Meus olhos? Lembra-te? Quantos te amo disse gozando? E me calavas com os lábios úmidos. Agora diz-mês aquilo que não sentes E não preciso de justificativas tuas! Ponto final tu destes sem deveras querer Sofreguidão me dá teu ingênuo amor Onde “achas” que tudo passa fácil; Que tudo morre e se acaba... Talvez tu não entendas o que seja: - saudade! Força-me a te achar um tolo menino Mais tenho em mim bem sei... Que no teu “futuro” compreenderás meu hoje Só não sei se viverei o bastante Para aparar tuas lagrimas como neste agora. Saiba então querido... Que as palavras de amor que lhe dei Guarde as para leres amanhãs depois dos amanhãs Então assim, entenderás meu passado de amor por ti! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 31/12/2009
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