Enquanto tu brigas com teu “eu”
Meu “eu” observa-te medroso Criando jeitos, trejeitos de ir Sumir de mim, se esconder de ti mesmo. Enquanto tu buscas me esquecer Percebo que a tristeza tua, me faz querer-te Querer lhe dizer o quão é triste tua busca De cravar decepção em mim de ti. Enquanto semeio teu cheiro em mim Tu forças um odor de podridão sem ser Entenda, tudo tem cheiro de rosas hibridas Perfume de creme hidratante que a pele absorveu Ou o doce odor condensado em mãos delicadas! Enquanto tu foges de meu olhar triste Observo-te quieta e não compreendo atitudes escritas Afasta-me pelos teus “achismo” de homem... E as bostas das palavras de amor que ti fiz onde colocastes? Jogastes fora? Descartastes? Perderam o prazo de validade? Enquanto tu pescas no rio distante, Águas te banharão de pensamentos umidificados Amores feito n’agua que brilham teus olhos Revivendo imaginariamente os gozos que água refrescou E ainda assim... Travarás uma briga contra ti mesmo... Enquanto eu aqui, mesmo no fio da vida equilibrando-me Apego-me em tua imagem que me fez sorrir... Apego-me nos carinhos que dei a ti... Apego-me a esse amor que não sai de mim, Mais que tu mesmo o tenta sufocar e então... Dias... Meses... Anos talvez... Deixo em tuas mãos! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 25/12/2009
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