Canta a chuva ao bater o chão
Quebra o silencio da escuridão Desespero do vento entre as vigas Bailarinas telhas se agitam... Sopra em fúria natureza querida Sob a terra gozo em lama Flores despetaladas e frias, Vê meus olhos tristonhos. Corta a pele, frio perfurante Bate o coração descompassado O ar fica raro quase abate A alma então empedrada adormece. La vem o sol e não diz nada Sem raio, sem calor... Triste! Observa a devastação da dona chuva E ao soprar em meus lábios Morno desejo, descongelando vida... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 19/11/2009
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