Fui por ti enfeitiçada
Em teu coração se fez Minha prisão de portas abertas, Donde não ousa sair! O que me fizeste senhor? O que mais de mim queres? Se meu corpo e alma; Lhe entreguei com ardor? Porque não ouso em sair Desta tua prisão, Chamada coração! Já que grades não ha? És Bruxo, senhor? Que treme-me a carne Com teu comando de amor... És um Bruxo, senhor? Que me dás gemidos longos Com o simples toque De teu cajado em meu corpo... Quem és tu, Que todos os dias me alimenta com teu canto, Que me fascina ao levar-me por florestas Nunca antes conhecida e me toma como tua Na luz da lua!? Na verdade senhor! Não quereis saber quem tu és... Serei tua escrava de puro amor, Cigana e feiticeira a lhe alimentar os dias! Ah! Senhor! De fada quereis ser Bruxa, Para amar-te com insanidade aflorada no clarão da lua, Que nem a fogueira santa há de matar o que nesta alma Tu atiçou com magia pura de Eras! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/06/2006
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