Como hei de ter agüentado tanta dor
Como hei de ter me habituado a um mundo de máscaras Como podereis ter caminhado em círculos todo esse tempo? E tu ficas aí, Observando-me a caminhar sem sair do lugar Não te olho nos olhos, pois fogo deles sai em busca de ti Dei a volta ao mundo sem sair do lugar por ti E em busca de ti, me encontrei e hoje busco apenas a mim! Tu nunca viveste meu amor por ti Vós nunca me tocastes como te toquei Tu nunca precisou amar ninguém... Outros te amando, isso te basta! Ai de mim, que vivi tua vida e esqueci a minha por ti; Por ti vivi mais do que podia•. Porque vós me oferecestes castelos e sonhos? Agora cá estou diante de vós com o coração liberto Tu ainda és Apollo... És belo! Como uma libélula voei sem cair E na tempestade sobrevivi por mim Pois tu me deixou cair um dia... E por ti, não teria eu razão para existir, Mais renasci por mim! Noite... Amiga lua brilha por mim O sol ainda queima em mim.. E hoje respiro liberdade Pois o amor é respeito pelo amigo tempo! Um dia voarei tão alto, Que poderás me enxergar no céu Que tu orbe cobre! E então dirás.... Um dia esta libélula me amou E pra ela hoje, Nada sou.. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/06/2006
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