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 Estar ausente, mesmo que afastado, apartado, distante...
O poeta se põe ausente dos olhos dos leitores e restringe a está presente apenas com as letras, versos e texto... O poeta se distancia do entendimento de quem o tenta entender. O poeta não quer entendimento, prefere o afastamento... Apartar olhos conhecidos e estranhos, não ver ou sentir o que causa no outro... O poeta tem esse direito de ser apenas das letras por um determinado momento, fase ou período... Se abster de contato, se abster de entendimento errado. O poeta tende a ser na maioria das vezes um alguém introspectivo ou seria, quase sempre??. Virar as costas para leituras e criticas e caminhar solitariamente por entre suas próprias rimas. De onde vem a inspiração??? Vem da solidão, vem do amor trocado, do amor desprezado, da oração que a alma pede, da família que o faz sorrir, da natureza que mostra estar vivo, da amizade que pulsa no peito, da saudade que incomoda a alma. Ahhhh, o poeta e seu espelho, um encontro de dois seres que não se entendem... Um querendo tudo como sonha enquanto o outro querendo tudo como escreve... Poeta e homem tentam se misturá em uma heterogênea alma... As vezes pesada como a densidade da poluição outras leve como a densidade de um sorriso... Ausências de ambos, faz as rimas tentarem andar sozinhas ou em companhia de apenas um... Ou do homem ou do poeta... Mais... Nesse momento há ausências aqui... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 17/03/2009
Alterado em 30/05/2010 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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Tela de Claude Monet