A poesia se ajoelhou
A rima abocanhou “ais” Versos recitados loucos Tremores em cada ponto! O homem poeta observa Olha baixo seu êxtase saindo Pingos e tremores vindos; Ávida boca tomando sentidos! A joelha-se aos pés da inspiração A poetisa com dedos delicados Passeia por entre as linhas másculas Do homem poeta que a maltrata! Língua sugando sentimentos Dentes atritando reticências... O poeta gozando exclamações; Contrações de cadencias femininas! A poesia lhe beija sem pressa Descreve no ar entre nuvens O sentimento que ora nutre... O amor depois da briga é doce; É rima de loucura e posse É descrição de amar a verdade Sem perder a esperança no amanhã; De não ser mais poesia escrita... Mais recitada entre bocas que se buscam! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 15/03/2009
Alterado em 17/03/2009 |