O sol clareia o horizonte sombrio
E a grama no gozo matinal se aveluda Dos coqueiros gotejam orvalhos límpidos E a brisa trás o aroma dos vales Despertando todas as aves... Lá no alto voando faceiro O gavião real das matas verdes Sorve o frescor brilhando as penas Num rasante surpreende a imponência; De suas largas asas abraçando amplidão! No amanhã que nasce, fresca e alva Voa solitário pássaro real... Que sob os campos vau se arria Na várzea que do rio as águas beija. Na baixa grama flores múltipla Dorme um homem que sonha uma busca! Admira o pássaro voando baixo Transportando-se ao céu desejando liberdade Desprendendo-se do rolo que a noite traz Ao nascer do sol... Eis que voa, na realidade de seus pés! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 05/03/2009
Alterado em 05/03/2009 |