Não te assuste homem meu
Meu espirito fugio ao teu encontro Vê essa brisa gelada que te toma É o halito dessa boca que te chama. Do contrario do coração que bate E que flui na alegria de lhe ver Mesmo que o toque não possamos ter. Não te assuste homem meu Te vivi, te amei, te bebi... Ah! Morri. Encheu-me de ti o ventre pulsante As injurias me abateram o pranto Mais esses meus labios frios... Morrem de tremores pela lingua quente De teu corpo sol fervecente! Não te assuste homem meu Esse vento que te corta o corpo Outrora brilhou em teus olhos Quando a minha voz teus sentidos penetrou; Tomando o vinho que Baco... Na orgia de noites infindas se matou! Não te assuste homem meu Quando teu corpo tremular em convulsão Sentiras o ser partido em membro e tronco Em homem e em lobo... Comerá a carne em furia e agoro! Não te assuste homem meu, Meu espirito te segui em voos noturnos Fazendo da tristeza combustivel... Para buscar tua alma aventureira. Não te assuste... Curtamos o dia sem pressa; Amanhã vermes comerá os corpos Mais a alma flutuará como plumas Que virá nas noites de lua, Quando a musica as estrelas me contar; Que pouco me amou, mais amou sem falar! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/03/2009
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