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 Sondaste-me e um pouco me descobriu
Quebraste minha fortaleza e tocou meu coração Hoje transformastes meus sonhos em impossibilidades A frieza da voz indica meu medo de não mais ser amada... Então, me afasto... Não há mais causas ou contato, Tantas coisas foram esquecidas, Na minha noite já não vejo o farol de teus olhos Na minha chuva das “duas” tuas palavras não são minhas pontes de resgate... Em meus dias teus dengos já não são frescores para meu coração Nossas conversas já não são as flechas que acerta nossas seguranças... Queria que me usasse da melhor maneira Mais me deixastes em qualquer lugar. Presenteio-te com meu distanciamento Não careces mais saber de meus medos A dor que angustia meu peito, tu não saberás jamais! Melhor assim, pois se te calas e não falas o que sente; Pra quê de minhas tristezas saber? Sondaste-me há tempos... Quebrastes meus muros... Sinto-me exposta; E no pensamento vem às omissões Já não sei o que amei... Tua saúde estará nos meus lábios na eternidade, Tua vitória será por mim clamada sempre, Tuas realizações serão por mim alegrias divinas Mereces descansar... E se sentir realizado ainda mais, Pois guerreastes até o fim, E Deus há te mostrar o caminho do amor real... E então tua alma acalmará tua solidão E iluminará teus olhos que não são tristes... São duvidosos por não achar que o amor é essencial. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 28/02/2009
Alterado em 20/03/2011 Comentários
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Tela de Claude Monet