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 Ao ler-te em teus contos e poemas,em minhas veias meu sangue ferve,como torrentes incandescentes...
Como conquistar vossa alma se não tenho sangue cigano? Venho de uma linhagem deveras antiga,de uma clã desconhecida,mas poderosa... Dos antigos pergaminhos egípcios nada encontrarás sobre mim,mas ali escrevi minha história e com meu sangue forjei minha sina...Encontrar-te! Brandirei minha espada aos quatro ventos,entoarei para ti cânticos de lascívia;a ti mostrarei minha face.Assumirei o que fui,na velha Roma dos Césares,se for preciso,e vos farei minha escrava. Novamente serás obrigada a dar-me vosso amor,do modo mais selvagem. A possuirei como nunca fostes possuida. Em meus braços irás sonhar,gemer e gozar. Perderás a consciência de ti mesma,tamanho será vosso prazer e voltarás a ser minha cigana de outrora e eu o vosso REI! Nossos corpos serão um só. Beberás do meu vinho;encherei vossa taça num gozo eterno e ambos dormiremos exaustos, embriagados e felizes,pois nos encontramos,após séculos de separação dolorosa. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 27/02/2009
Alterado em 20/03/2011 Comentários
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Tela de Claude Monet