Em teus olhos, o reflexo de chuvosa manhã,
Onde te sinto me acarinhar no cair da chuva, Imagino-te! Apenas imagino-te aqui, em mim! E vêm aquela vontade de tudo se repetir Da lembrança acabar e nova realidade viver. Sinto-te bater em mim, como numa brisa de verão. Mantendo-me aquecida com teu corpo, E num repente, deixa-me o tremor do frio Pelo corpo teu perdido... Achando-me delirante em noite solitária Há alguma insensatez na forma de te amar? Tu conheces a porta que leva a minha alma, E deixa-me trancada na escuridão de teu querer. Não há salvação pra nós... Ou salvemos essa malicia que nos une Na distância que a poesia aproxima, Ou fiquemos na recordações de nós! E em outra vida oportuna, Esse querer, realizar! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 27/02/2009
|