Ninguém nunca lhe perguntou
Quantas vezes sofrestes por amor? Até onde fostes na arte de doar-se E quantas almas pintaram Em sua vida eternidade? Ontem já é um distante passado O gosto de algum desejo Já se perdeu na saliva, O tremor do corpo suave Relembra um toque amável Mais eterno não há ninguém Que me tenha como desejado! O hoje é um futuro inconstante Igual meu querer estonteante Perdida entre sonho e realidade Que sufocam o peito melodramático! Há dor que hora me toma Faz-me entender porque dobram os sinos Dobram para acordar-me Que nada é fidelidade... A não ser a saúde que te acompanha E que muitas vezes chora Por querer a ser criança De um inesquecível passado! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 25/02/2009
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