Uma cigana amante fui, Uma andarilha atrás de desejos, Uma mulher de sangue quente, Uma louca por vagar na vida Embusca de alguns beijos! Muitas mãos eu li... Sendo a tua, que como braile, Leu meu corpo em chamas, Sendo tu, minha maldição, Meu eterno desejo de outras eras! Te busco durante séculos, Te acho... Mais, Te perco! Caio! E recomeço a andar Embusca de mais alguns beijos... Escrevo cartas e versos E solto no vento... A esperança, Vaga na imensidão do tempo! Mundos diferente vivemos, Eras distintas morremos E em uma outra vida, Nus encontraremos... Esse amor será fraterno... Essa paixão será eterna! Sou cigana... Tu és filho do homem! Sou Lua... Tu és o Sol! Sou dia... Tu és noite! Sou água... Tu és ar! Sou amor... Tu, apenas paixão! Este cigana te amou com todo tesão, E com tua propria, Ádaga, matou-se de solidão!! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 22/04/2006
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