Eu vim na estrada da poesia
E tropecei em tuas rimas ardidas Emaranhei-me de tua simpatia E mergulhei nessa orgia... Andei sem medo de me perder E lá pelas tantas encontrei você O desejo foi meio sem jeito, Mais fazer o quê, Se esquecestes dos sonhos plantados! Caminho então na lentidão de mim E atenta na reverberação de tuas letras Quando descubro não ser gozadas Em pensamentos que me traz em ti! Nessa estrada de mão tripla... Nada sou se não aquela ousadia. Que teus sonhos viram como tentativa De controlar teus impulsos solitários! Sou mera tentativa... Sou o pequeno alvo de magia Dissipo-me de teus pensares, Limparei a estrada para a próxima andar descalça Prometo que juntarei os espinhos. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 08/02/2009
Alterado em 20/03/2011 |