O excesso do sentimento de posse e insegurança é uma combinação que resulta em ciúme. De acordo com alguns psicólogos, somente porque gostamos e temos medo de perder é que conseguimos sentir ciúme de outra pessoa. Parece ser impossível, mas ao mesmo tempo em que ele pode prejudicar a ausência do ciúme também não é um bom indício na relação. Não sentir ciúme é não ter medo de perder o envolvimento amoroso, e isso pode ser causado por excesso de confiança ou indiferença em relação ao parceiro.
O problema mais comum está no excesso. Não se pode confundir medo de perder uma relação com o sentimento egoísta de pensar que é dona ou dono do parceiro. É preciso perceber quando o ciúme indica uma simples "prova de amor" ou quando ele caminha para o exagero e termina se transformando em um sentimento incontrolável, capaz de provocar mal-estar e constantes crises, chegando mesmo a acabar com um relacionamento que tinha tudo para dar certo. Tudo tende a piora quando ambos vêem ou cria o seguinte personagem: “A Outra(o) Imaginário”, É só um olhar para o lado, telefonar avisando que chegará mais tarde ou mesmo não reagir como esperava e pronto: você já tem motivos suficientes para imaginar coisas. A partir daí, as histórias parecem não ser bem aquelas que se conta. As ações do parceiro são interpretadas sempre com desconfiança. Você começa a fantasiar que tudo que ele faz ou fala é por uma razão: "Ela (e) está me traindo" . Geralmente, quando a situação chega nesse ponto, é porque o relacionamento, há muito tempo, vem se abalando por outros problemas, como a falta de dialogo ou troca de carinho. Não existe mais cumplicidade e, os momentos ao lado dela (e), passam a gerar inúmeros conflitos pessoais: mágoa, raiva ou tristeza por pensar que ela (e) poderia estar tendo um caso. Ao mesmo tempo, você não encontra maneiras de resolver a situação, e passa a se torturar chegando até à depressão. Quando se atinge esse estágio, é hora de parar! Não deixar que o ciúme se transforme numa doença algo destrutivo. Faça uma auto-análise, só assim se descobrirá que o amor-próprio é sua arma contra qualquer insegurança. REVEJA SUAS AÇÕES. PROCURE CULTIVAR O CARINHO E A COMPREENÇÃO: Tentar prender, como se fosse uma propriedade sua, não vai funcionar. É preciso que queira estar sempre ao seu lado. NÃO FAÇA UM MONTE DE PERGUNTAS, EXIGÊNCIAS E COMENTÁRIOS: As cobranças podem afastar. Afinal ninguém gosta de ser pressionado o tempo todo. CULTIVE OUTROS RELACIONAMENTOS: Troque idéias com outras pessoas, saia com os amigos, viaje sozinho, faça ginástica. Não perca sua individualidade. INVISTA EM VOCÊ: Insegurança e auto-estima baixa podem levar a ter complicações emocionais não só no amor. Pratique atividades que proporcionem descontração e prazer. PROCURE ENTENDER O COMPORTAMENTO DO OUTRO: Se você é tímido (a), não deve se sentir ameaçado (a) se o outro for extrovertido. Nem todos têm o mesmo temperamento. Mais quando tudo está bem entre o casal, e ainda assim, as crises de ciúme a afetam. Mais do que nunca é hora de ter uma conversa séria, de trocar idéias. Não deixe que as dúvidas e mágoas aumentem. Esse diálogo não deve ter um tom de cobrança, partindo para a discussão. Tenha um diálogo calmo e sincero, tente entender o que está acontecendo. Se houve mudança de atitude e não é mais aquela companheira (o) romântica (o) ou atenciosa (o) como antes, busque os porquês. O importante é conversar, pois, nem sempre essa mudança de comportamento significa que se está traindo. Os motivos podem ser outros, como o estresse, a rotina, os afazeres e as preocupações do dia-a-dia. Nesse caso o que prevalece é o bom senso e a certeza do que se quer no futuro com o outro... Às vezes é valido se perder para então se achar! . . . Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/01/2009
Alterado em 21/05/2010 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |