Ontem quando tua alma penetrou-me
A lua mandou uma leve chuva A esfriar nossos corpos exaustos De doar-mos sem pausas! Ontem quando teus beijos, sentir! Vibrei em teus lábios de malicia Nas palavras vagabundas de vida E no dançar de mãos que se contorciam! Ontem, depois de logo... Logo, risos! Pude ver teus olhos sorrindo, Sentada na poltrona te observava, vadia! Logo, logo... Já era tua odalisca! Ontem depois de tanto amor... Depois de tanto ardor... Bebemos paixão em taças de nós; Embriagando-nos de gozo em lençóis! Ontem te amei menos... Logo logo, te amarei muito mais, E o hoje é muito para dizer Jamais! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 03/12/2008
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