Desci ao abismo de mim... Profano! Encontrei-te minh’alma plantando; Em campos de podres interesses Teu cheiro lavou-me de esperança Floresci pelos teus olhos de encanto Em teu jardim, polinizei amor-perfeito. Bem-me-quer... Quer-te um beijo! Tiraste-me do tédio desta vida Fizeste de meus medos virarem cinza Meus olhos brilham pelo teu sorrindo E morro no desejo de nós sucumbido! Replantaste minh’alma seca... Em tuas terras de provocação e doçura Sorvi teu gozo como adubo precioso Onde cresço em teu corpo campo garboso! Permitiste-me por tua estrada... Andar descalça e calma! Conheci teus sonhos, desejos e intenções. Na eternidade de nós, Proteger-te-ei de desejos destrutivos De pequeninas pedras Que se fincam em teu caminho! Regaste minha admiração mais sincera Onde nasce amor saudável e liberto Donde não deixamos de ser amantes De insanos e profanos desejos etéreos! Voamos juntos pelo céu azul... Por Deus pintado a esse amor encontrado... Se és, passageiro ou eterno... Somente o amanhã será abençoado Com nossos corpos misturados! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 26/11/2008
Alterado em 30/11/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |