DECLARAÇÃO DE AMOR ( PRIMEIRO AS PALAVRAS....) Dos sonhos, dos sonos,,,, das perdas, das pedras, do mármore, das palavras,,,o poeta,, o fogo, o homem e o anjo... Da busca , o encontro,,,, a poetisa, a mulher , a menina, a amante, a Deusa! nada desse agora será como antes,,,,e o amanhã? Os amanhãs cabem nas poesias que eu e a guria colhemos nas vulvas das maçãs,,,,, Por que ela sabe,,,eu sei,,,,vai amanhecer,,, e o que bem sabemos é dessa fruta colher!! Todas as poesias começam por vc Guria!!! Quando teu sorriso escapa e vem em minha direção, ( feito feixes febris desenhando sopros serpentes... fluindo, fluindo, flu...indo,) as nascentes do lado de lá das cachoeiras ( nestes tempos de olhares atiçados e cheios de vadias maneiras) me banham de malícias platônicas, de intimidades convexas... é um contentamento, uma alucinação.!! Repare...apalpe estas palavras que fui semeando... as pronuncie lentamente, saboreie cada uma entre teus lábios, e venha me beijar entre outonos e folhas por onde vamos caminhando. Dos sonhos, dos sonos,,,, das perdas, das pedras, do mármore, das palavras,,,o poeta, o fogo, o homem e o anjo... Da busca , o encontro,,,, Vamos passear de mãos dadas rumo ao sol poente e cantar canções de fim de tarde. Temos a essência dos tempos, nesse tempo âmago , nessa coisa ardente. É agora, nesse calor, nessa desorientação sorridente que se aninha o amor, onde os poemas tem sede, tem seda, todos os poemas sou eu ! E todos os “eus” começam com teu nome latente, Cada poesia é você, começam por você... Todas as poesias começam por ti, todas elas !! Rimas ... de madrugadas enluaradas e múltiplas brisas apessegadas Passeios alheios por apetites fetiches em torno dos teus selvagens delicados seios. Incenso e canção... dançamos por um triz entre olhares instintos, que aninham entre relevos delicados, favos excitantes de corpo acariciado. Veja do nosso esconderijo de girassóis, o delicioso balé de raios êxtases tempestades. Que teu sorriso venha,,,venha,,,,te levarei sem rumo, por entre orvalhos infinitos, perdidos entre a lua e o sol e lápides de poetas repletas de orquídeas sedução. Por que entre a madrugada, teu sorriso e os poemas, Mora um grunhido silencioso, tão silencioso, que chega a fingir que é lobo, O homem que deveras uivas de tanta paixão. *este poema é seu Guria,,,como aplaca mãe foi implácavel,,,,dê seus pulos,,,,rrsss,,,lembra dessa ? já eras meu alvo,,,mesmo q por poesia,,,,, Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 22/11/2008
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