Das ilusões que nos separa
Teus lábios tomei em pecado
Pela língua envenenada
Minh’alma consumia... Morria calada!
O gosto de menta enganosa
Misturada à fumaça do charuto de cravo
Entorpecendo-me o corpo em fúria
Desfalecendo- em teus braços!
Mordisquei teus lábios em esperança
De a fatal saliva penetrar-te insana
E quando do êxtase do sol chegar
Amanheceremos semi-mortos!
Mortos por beijos malditos;
De amor vivido em segundos eternos
Suores e gozos traiçoeiros de nós;
Marcado corpo que não se esquece!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 16/10/2008
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