Não te assuste com minhas lagrimas,
O sangue que corre é doce
Vivi, amei, bebi e por ti morri,
Morri de amores nessa fonte de esperança!
Teus olhos me trouxeram segredos amargos
Injurias e de esperanças brotaram amarguras
Meus lábios secos sangram por tuas mordidas
E o vinho que tomo arde à língua rompida!
Que guerra é essa que travo contigo
Se teu corpo nem mesmo provei
Mais o gosto rola na saliva quente de minha boca
De um gozo que apenas escutei...
Ah! Senhor meu de noites solitárias
Anjo negro que meu corpo invade...
E no sonhar me rebaixa ao inferno de teu corpo
E queimo no membro latejante de tua espada...
Quem és que rasga a carne em silencio
E no acordar impossibilitado a irrealidade me leva,
Cavalgo por campos escuros, vento quente
Negros cabelos seguro e vibro e gemo...
Não te assuste como minha imagem
Vês, me retorcendo no leito morno
Olhos fechando exalando teu gozo
Bata asas e voe...
Outras madrugadas aguardo-te sem choro! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 15/10/2008
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