Não era sonho, a febre queimava-me delirante!
O sol em seu esplendor derrubava as estrelas
Mordia a lua com fúria e a garoa caia silenciosamente.
A paixão consumia-me em lençóis de seda
E molhado leito abraçava meu alvo corpo.
Desolação! O coração quase parado...
As veias não pulsavam... Sangue esfriado!
Numa prece egoísta de mim mesma
Um fogaréu levou mi’alma e vaguei...
Voei...
E continuo voando até não sei quando...
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 15/10/2008
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