Sangrando coração em pobre peito
Vários amantes que aumenta solidão
Gastando energias com orgias
Que não duram mais que alguns instantes!
A solidão eterna companheira
Única amante, fiel e derradeira
Que nada muda em teu viver constante
Dando-te gozo solitário num desejar virtuante?
Nesse teu peito, um pobre coração pulsante
Na escuridão de teu leito a dor é gritante
E no raiar do dia, uma nova busca arfante!
Num mudar constante d’ alma errante
O sofrer é alucinógeno vibrante
Vestida de preto em saltos opacos
Solidão que trás nos lábios;
Dissabor de magoas inconstante! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/10/2008
Alterado em 13/10/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |