Poeira, cinzas, silêncio... Solidão! A alma como abandono de inquilinos Não há amor ressurgindo... Agonia do vento que corre ninguém acaricia!
O corpo inerte oco... Coração desacelerado... Parado! Olhos cinza estáticos... Boca seca, sem umidade de outros lábios!
Abandonaste meu colo... Donde o seio treme ao mais suave toque Da brisa que me beija fria Da casa d’alma abandonada... Silêncio!
Poeira de sentimentos inativos, Onde te acalentei sem pudor Sendo hoje o rarefeito ar de amores Que falta-me aos pulmões secos!
Acordei-me na escuridão... A casa de minh’alma no chão! Meus sonhos desfeitos... Ilusão! A dor embranqueceu meus cabelos Envelheceu-me a esperança, Pelo teu retornar com salvadores beijos! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 08/10/2008
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